CASTELO BRANCO - UM NOME EMBLEMÁTICO






CASTELO BRANCO

Um nome emblemático

Estamos diante de um nome exemplar. Significativo, originário da velha cidade-fortaleza de tempos imemoriais, a Castraleuca dos romanos, hoje cidade portuguesa de Castelo Branco. Tenho a honra de trazer no sangue o DNA dessa genealogia, família das mais ilustres na aristocracia portuguesa, com membros importantes no “Conselho de Penalva do Castelo”, território português que deu origem ao nosso torrão natal: Ana Augusta da Cunha Castelo Branco, seu pai Manoel Ricardo da Cunha Castelo Branco de Carvalho (fidalgo da Casa Real), Antônio de Almeida Castelo Branco (desembargador da cúria de Roma e vigário de Vila Real) e Pedro de Castelo Branco – religioso e notável orador, cuja fama fazia as pessoas ocuparem de véspera os lugares de suas pregações. O patriarca do clã no Brasil foi o tenente coronel Matias Pereira Castelo Branco, natural de Viseu e que chegou ao Ceará na década de 1.730, século XVIII. Vindo solteiro para o Brasil, casou-se com Emereciana Barbalho, descendente dos Correias e Vieiras, gente das mais abonadas da região, abrangendo fazendas e currais. Desse casamento nasceram onze filhos que por casamento se entrelaçaram com muitas outras famílias de criadores da mesma região. Os Pimenta de Aguiar, Saraiva Leão, Soares, Alves, Carvalho e Leitão, foram os que mais constituíram união com os Castelo Branco e suas ramificações por outros estados.

Humberto de Alencar Castelo Branco-Marechal e Presídente do Brasil

















Os Castelo Branco e seus entrelaçamentos familiares receberam uma sesmaria na freguesia de Santo Antônio do Surubim de Campo Maior, entrelaçaram-se, na constituição do tecido social da estrutura familiar do Baixo Parnaíba, com algumas das primeiras famílias estabelecidas no Piauí: os Carvalho de Almeida (em Livramento, Barras do Marataoã e Esperantina), os Rego (de Parnaíba, do Peixe e do Estanhado), os Rodrigues Lages (em Barras do Marataoã), os Pires Ferreira (em Parnaíba), os Lopes (em Buriti dos Lopes) e os Fortes (em Livramento).

Muitas famílias portuguesas vieram no início do período colonial com o Governo Real, na maioria parenta dos donatários. Conta-se que foi um número tão grande que quase esvazia Portugal, isto para fugir de doenças e dívidas com a coroa e contra a igreja. Mais famílias continuaram entrando no Brasil até o final do período imperial, principalmente casais, ou seja, marido e mulher. Aqui, por conta das cartas de sesmarias, foram agraciados com terras, fazendas, ferramentas , sementes e animais.

Saber a origem da própria família é fundamental para todo mundo. Afinal, o sobrenome é o principal símbolo da história dos nossos antepassados e da nossa, portanto.
Aqui se pretende mostrar a genealogia dos Castelo Branco com efetiva narração da história social, desde sua chegada no Brasil, via Ceará, Piauí e Maranhão, mediante a dinâmica dos casamentos.
A família Castelo Branco chegou ao Maranhão entrando por Caxias e São Luís, após ter passado por Fortaleza, Campo Maior e Oeiras, no Piauí, onde está registrado o Brasão da Família.

A intensa circulação dessa família entre capital e interior impede que situemos este recorte especialmente apenas em uma cidade ou somente na capital. Até porque é na baixada maranhense que se concentra o maior número de descendentes:

José Carlos Castelo Branco-empresário e presbítero  











Dom Francisco de Castelo Branco, século XVIII, nascido português, chegou à colônia como capitão de infantaria, foi tronco de numerosa família que se expandiu, principalmente no Piauí e Maranhão; em São Luís serviu ao império como praça no cargo de sargento-mor, aonde deixou um filho de nome Manuel Castelo Branco.
Humberto de Alencar Castelo Branco, cearense, marechal do exército, Presidente do Brasil e descendente de Dom Francisco de Castelo Branco.


Martinho Jacinto Castelo Branco, filho de Thiago Castelo Branco, bisneto de Dom Francisco de Castelo Branco, era de família tradicional de São João Batista, foi proprietário do Engenho Sansapé, no município de Penalva, exerceu cargos públicos e ainda teve tempo de ser pai de mais de 50 filhos.
Antônio Castelo Branco, mais conhecido como Santinho, natural de São Vicente de Férrer, comerciante e proprietário da Sapataria Castelo, na capital.
 Vicente Castelo Branco, filho de Martinho Jacinto Castelo Branco, proprietário dos engenhos Sansapé e Santarém e comerciante em Viana.
José Carlos Castelo Branco, nascido em São João Batista, filho de Martinho Jacinto Castelo Branco, empresário, publicitário e presbítero. Foi um dos pioneiros em publicidade no Maranhão.
Ivaldo Castelo Branco, nascido em Penalva, filho de Matias e Chitinha Castelo Branco, neto de Martinho Castelo Branco, produtor rural, advogado, escritor, historiador, autor e responsável por este blog.

O direito ao nome está inserido no rol dos direitos da personalidade e sua proteção positivada nos artigo 16 a 19 do código civil vigente. O nome civil, no sistema brasileiro, é composto pelo prenome, que tem a função de individualizar a pessoa; e pelo sobrenome ou sobrenomes, que são os nomes de família. O nome de família indica o nome dos pais; pode ser constituído pelo nome patronímico, que indica o nome da família do pai, ou pode ser constituído pela composição do nome patronímico com o nome da mãe (matronímico). O direito ao uso e à preservação do nome está inserido no direito à integridade moral corresponde à proteção pertinente à pessoa, no que diz respeito à sua honra, liberdade, recato, imagem e nome.
É lamentável que entre bons existam maus. Derramo lágrimas quando vejo, hoje, um Castelo Branco não honrar este sobrenome; envolto em crimes, por si e corroborados pelos que se agregam. É inadmissível que a sanha mercenária daqueles que não se contentam com o ótimo, façam uso deste símbolo emblemático para lesar, enganar e corromper pessoas.  DEUS ABENÇOA, MAS TAMBÉM CASTIGA.

É, ao meu avô, Martinho Castelo Branco e sua filha Chitinha Castelo Branco, minha mãe, que dedico esta página.

Todos os comentários desta matéria são de responsabilidade do autor.
 


Comentários

  1. Deus É Onipotente, Oniciente e Onipresente, portanto SÓ ELE TUDO PODE.. TUDO SABE E ESTÁ EM TODOS OS LUGARES...
    Ė FIEL E JUSTO E DISTINGUE O JOIO DO TRIGO!
    ELE É DEUS DE MISERICÓRDIA E GRAÇA E TEM ABENÇOADO NOSSA FAMÍLIA COM RICAS E PODEROSAS BÊNÇÃOS:. ESTAMOS VIVOS E VENCENDO AS INVESTIDAS DO INIMIGO. Somos vencedores!
    Ebenézer

    "Até AQUI nos ajudou o Senhor"1 Samuel 7. 12"

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  2. Meu pai era o Antônio Castelo Branco,dono da sapataria Castelo Branco,homem sábio que tenho muita honra de ter sido seu filho

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  3. Eu queria saber a história bdo meu avô. Ele veio do Maranhão e era da família Castelo Branco, só que quando ele chegou aqui ele adotou o nome de Durval de Oliveira, mais ele era um Castelo Branco.

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  4. Caro amigo e parente Castelo Branco, li o seu comentário e fico-lhe grato. Respondendo a sua pergunta informo-lhe que a genealogia dos Castelo Branco vem de um só tronco. A raiz está em Portugal, na cidade de Castelo Branco.

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  5. Eu me chamo Arthur Italo Oliveira Castelo Branco e sou filho de Jonatas Castelo Branco, e ele me disse que sua bisavó era prima de Humberto Castelo Branco. Eu fico feliz de ter certeza que carrego esse nome, e com muito orgulho. Se um dia todos nós pudéssemos nos encontrar, seria incrível, más a família é imensa kkk

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  6. Olá Ivaldo, em primeiro lugar gostaria de parabenizar sua iniciativa, nos dando a possibilidade de visualizar com clareza nossa árvore genealógica.
    Sou Alan de Menezes Castelo Branco, filho de Carlos Alberto Ferreira Castelo Branco, e neto de Jurandir Castelo Branco, bisneto de Alcides Castelo Branco.
    Anterior a isso não tenho conhecimento dos familiares anteriores.

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  7. Boa noite,gostaria de saber o que o Sr Martins era para o Santinho?1

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