ENGENHOS

ENGENHOS

(parte 1)

Esta antologia literária aborda a história dos principais engenhos da baixada maranhense, com base nas experiências vividas e adquiridas em coletâneas e pesquisas independentes. É uma obra que pode ser utilizada como ferramenta pedagógica, por ser ampla e ideal para orientar o tempo escolar. Também se presta a divulgar lida e obra manuscrita de ancestrais, resgatando valores adormecidos pelo tempo e apanhados pela memória daqueles, como eu, amantes desta história.

A baixada maranhense está situada na mesorregião norte maranhense. Foi descoberta no século XVIII, e o povoamento, via rios Pericumã, Mearim e Pindaré, teve início no século XIX, pelo português, missionário, João Alvares Pinheiro fundador da vila de São Bento de Bacurituba, em 1805, depois outras localidades.

A cidade de Viana é a quarta cidade mais antiga do Maranhão e teve origem na aldeia Guajajara de Maracu, que começou a ser povoada pelos missionários da Companhia de Jesus em 1709. Os missionários observaram as condições climáticas e a fertilidade do solo muito propícias ao cultivo da cana. Ali, os Jesuítas edificaram uma igreja, sob a inovação de N. S. da Conceição, e mais tarde fundaram uma colônia agrícola, patrocinada pelo erário real, com o nome de São Bonifácio do Maracu.  Naquele lugar, após o reconhecimento fértil das terras de massapê, deram início ao plantio da cana-de-açúcar. As primeiras mudas chegaram, via fluvial, vindas do legado holandês existentes nos engenhos situados no vale do Rio Itapecuru, iniciando, em 1.760, a construção do primeiro engenho, com tração animal, às margens do Rio Maracu e ainda implantaram missões em outras aldeias da região, expandindo essa cultura.

Antes da chegada dos portugueses foram os indígenas os primeiros habitantes da região, índios das tribos Gamelas, Timbiras, Guajás e Guajajaras. Eles falavam línguas diferentes e cada povo tinha a sua cultura. Com a chegada da civilização eles foram se afastando.

 

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