VOTO DE CABRESTO
VOTO DE CABRESTO
As eleições estão
chegando e é importante que o eleitor fique atento a uma questão muito séria: a
compra e venda de votos. O voto é livre, na democracia o voto é um direito, não
uma obrigação. Não obstante a forma demagógica e populista enche-se a boca de democracia
e se nega ao povo o direito de tê-la, no fundo do coração, e na hora de fazê-lo.
Compra de voto é crime
eleitoral e causa cassação e ilegibilidade. A Justiça Eleitoral pune com muito
rigor, conforme a lei, quem tenta influenciar a vontade do eleitor com prática
de compra de votos.
Voto de cabresto é uma
expressão dada pela superposição de duas palavras. Assim, temos Voto, que é o
exercício pleno da democracia; e a palavra Cabresto, do latim capistrum, que significa "mordaça
ou freio". Dessa maneira, temos um conceito quase paradoxal, na medida em
que representa a democracia amordaçada e guiada como um animal de carga.
É um mecanismo de acesso
aos cargos eletivos por meio da compra de votos com a utilização da máquina
pública ou o abuso de poder econômico. É um mecanismo muito recorrente no
interior do Brasil como característica do coronelismo.
O voto de cabresto ocorre
quando se controla o poder político por abuso de autoridade, compra de votos ou
utilização da máquina pública. É uma estratégia muito usada em hábitos
políticos coronelistas, em que, por exemplo, os eleitores trocavam seu voto por
um favor, como um bem material (dentaduras, remédios, sapatos, roupas, óculos,
chapéus etc.) ou algum tipo de serviço (atendimento médico, verba para enterro,
matrícula em escola, bolsa de estudos e etc.).
O programa Brasil
Eleitor, em publicação recente, fala sobre o voto de cabresto, os chamados
“currais eleitorais” e a prática do “coronelismo” nas eleições. Os crimes ainda
hoje são praticados, mas a Justiça Eleitoral está de olho para punir quem
desrespeitar a lei. A reportagem também explica por que é proibido fazer foto
na cabine eleitoral e qual a relação da “selfie”
com o voto de cabresto.
Aqui, em Penalva, é muito
comum o exercício dessa modalidade de voto, troca-se voto por rede de pesca,
caixa de isopor, motor de popa, celulares, bebidas, telhas, tijolos, areia,
cimento, combustível e até promessas religiosas. A cidadania é focada no voto,
na esperança de ter retorno. Entra prefeito, sai prefeito e a expectativa é a
mesma. A descrença dos eleitores, com os políticos, só faz crescer aumentando
cada vez mais a abstenção nas urnas. Essa estratégia é muito usada em época
política, com exemplos de compra de votos e de cabos eleitorais. Uma prática
recorrente a cada eleição. FIQUE DE
OLHO!!!
Caro amigo Ivaldo, aqui é o Gil, a sua postagem é tão interessante e oportuna que foi republicada pelo blog Vianensidade. PARABENS!!!!!!
ResponderExcluirObrigado, caro amigo Gil, fico lisonjeado com o seu comentário.
ResponderExcluirParabéns doutor Ivaldo é bem oportunina a sua postagem!
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