Dr. DJALMA MARQUES NA FAZENDA SANSAPÉ
Dr. Djalma Caldas
Marques, nasceu em Penalva, no dia 17 de julho de 1887. Era filho do Tenente
Joaquim Mariano Gama Marques e dona Umbelina Caldas Marques. O seu pai era
irmão do Capitão Pompeu Marques, sogro de Cavour Rochandrade Maciel e do
Coronel José Serra Marques, pai de J. J. Marques, ex-governador do Estado do
Maranhão. Exerceu os seguintes cargos públicos: Presidente do Departamento
Administrativo do Estado do Maranhão, por nomeação da Presidência da República,
durante o governo de Paulo Ramos; médico do Ministério da Saúde; Diretor do
Hospital Geral; fundador e Chefe de Distrito, em 1919, do Serviço de Saneamento
Rural do Estado. Participou ativamente da vida jornalística de São Luís,
atuando nos jornais O Combate, O Imparcial, O Maranhão, O Globo, Diário Oficial
e Diário do Norte, tendo escrito crônicas e artigos que refletiam coragem,
inteligência, firmeza de atitudes, cultura e humanismo, destacando-se na luta
oposicionista em defesa da democracia e das reivindicações populares. Foi
considerado o médico dos pobres, dos quais nada cobrava. Pela nobreza de
espírito e sentimento de caridade levava uma vida simples, sem ambição de
riqueza, cujas virtudes o fizeram ser amado e respeitado por todos.
Em Fevereiro do ano de 1921 a Fazenda Sansapé foi
assolada por um surto de Peste Bubônica,
apelidada de Peste Negra, não escolhia vítimas, atacava pobres e ricos. Foi uma
doença que chegou ao Brasil, vindo da Europa em porões de navios através de
ratos infectados. Estes ratos contaminados com a bactéria Yersinia Pestis, (anteriormente chamada de Pasteurella
Pestis) e as pulgas destes roedores
transmitiam a bactéria aos homens através da picada. Os ratos também morriam da doença e, quando isto acontecia, as
pulgas passavam rapidamente para os humanos para obterem seu alimento, o
sangue. A bactéria Yersinia Pestis pode
provocar diferentes consequências. A manifestação mais comum é a peste bubônica, chamada assim por
causa do bubão, um aglomerado de nódulos inflamados que se forma geralmente na
virilha depois que a pulga abandona o roedor e pica o ser humano. Agora, alguns
sintomas pipocam antes dessas erupções. São eles: febre alta, dores de cabeça e
corporais intensas, falta de apetite, náusea e vômitos.
Após irromper um
surto da peste na Capital do Estado, em fins do ano de 1921, o Dr. Djalma
Marques prestou os seus relevantes serviços contra essa epidemia na Fazenda Sansapé, município de Penalva,
neste Estado do Maranhão. Fato marcante para a época, chamando atenção das
autoridades governamentais que se mobilizaram, em operação de emergência,
fazendo-o chegar até a fazenda, aonde com coragem e determinação conseguiu
dominar a doença com onze casos identificados.
Esta é uma homenagem que a família Castelo
Branco, entrelaçada com os Campelos, Dominices e Soares, fazem a este ilustre
PENALVENSE, Dr. Djalma Marques, no
ano em que se comemora o centenário da sua vinda à Fazenda Sansapé, em
reconhecimento aos bons serviços prestados. Naquela oportunidade recebera do
Governo Federal, com sede no Rio de Janeiro, o atestado supracitado.
Fonte de pesquisa:
1 – Sansapé Terra Mãe
O Blog do Dr Ivaldo trás muito da contribuição dos penalvenses no cenário político, cultural, empresarial e agora com esta postagem, também no cenário da saúde do Brasil..
ResponderExcluirMuito oportuna esta postagem.Trás à nossa memória este fato relevante e também nos alerta para epidemia que deixa o mundo em estado de alerta precisando que o espírito desse iluminado médico penalvense se manifeste nos cientistas de hoje.
Grato amigo Sidney, seu comentário valoriza esta pesquisa e me trás vontade para continuar.
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