CENTENÁRIO DE PENALVA



CENTENÁRIO DE PENALVA                                    
Homenagem recebida na Câmara Municipal

                  É uma honra merecer esta distinção. Agradeço a esta casa e em especial ao ilustre vereador Tita, pela distinção e reconhecimento.
                  Homenagens são sempre boas, são sempre bem vindas. Ainda mais quando o homenageado está vivo e como tal possa reconhecer este     gesto de cortesia, de consideração e de reconhecimento. E sendo assim, de viva voz, possa, em público, agradecer este ato. Se por um lado a homenagem engrandece o homem, massageia o ego e enobrece a alma, por outro lado, aumenta o nosso compromisso e nos cobra mais responsabilidade. E mais, orgulhoso é fazer parte desta plêiade de penalvenses que hoje se faz presente nesta solenidade, para registro da história. Como diz a canção:“é melhor receber flores em vida. Depois que eu me chamar saudade não preciso de vaidade quero preces e nada mais”
                  Para falarmos do centenário da nossa cidade é preciso falar um pouco da origem, da gênese, como postou em uma rede social o ilustre vereador Mesaque. Hoje, comemoramos 100 anos da nossa autonomia política e administrativa. Mas, é preciso lembrar que antes, em 1894, após a criação da república, Penalva foi constituído como município e passou a ter uma câmara municipal com intendentes nomeados pelo governo. Só a partir de 10/08/1915, é que passou a ter autonomia para eleger a sua Câmara Municipal, com intendentes, subintendentes e vereadores, providos por eleição.
                 Aqui, entre nós, temos a honrosa presença de um penalvense, decano dessa história viva, que do alto dos seus 100 anos nos afirma: Penalva é bem mais velha!... (Sr.Simas). É sobre essa história que peço vênia para contá-la, em breve resumo:
A história nos ensina que vários foram os ciclos de riqueza em nosso país. Tivemos o ciclo do pau-brasil, cana de açúcar, ouro, algodão, café e borracha. A nossa terra tem origem nas riquezas advindas da cana–de- açúcar. A coroa portuguesa precisava colonizar e povoar as terras conquistadas, para isso contou com a ajuda dos jesuítas que já tinham técnicas de plantio da cana, com bons resultados. A lavoura da cana mais próxima era na localidade Tramaúba, via Engenho de São Bonifácio, em Viana, com mudas vinda dos engenhos deixados pelos holandeses no Rio Itapecuru. Foi assim, com mão de obra de escravos africanos, que os jesuítas construíram o Engenho de Sansapé; naquele momento, apenas para produção de açúcar destinado a exportação.
Em meados do século XIX, nas décadas de 50 e 60, o Engenho de Sansapé, já atraía muitas pessoas em busca dos produtos ali fabricados. Nessa ocasião a Freguesia de São José de Penalva, subordinada a freguesia de Viana, foi a que mais prosperou.
Fico Grato
10/08/2015

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