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QUE TURBINA É ESSA?

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  QUE TURBINA É ESSA? Essa máquina foi um triturador de açúcar mascavo, conectado ao sistema de vapor vindo das caldeiras do Engenho de Sansapé, nas décadas de 50, 60, 70 e 80, do século XIX. Era uma turbina, feita em ferro modulado, vinda da cidade de Liverpool, na Inglaterra, especialmente para triturar o açúcar destinado à exportação para a Europa. Foi, no melhor momento da usina,   um moedor de açúcar que funcionou em uma plataforma, abaixo do assentamento (casa de purgar o mel e o açúcar), acoplada a uma tubulação, toda em canos de ferro galvanizado, de 1,5 polegadas, sob pressão, exercida pelo vapor vindo das caldeiras, assentadas acima. Em narrativas históricas, escritores penalvenses fazem referências à essa turbina, destacando a sua importância econômica para elevação da Freguesia de Penalva, à categoria de Vila, como consta da Lei Imperial nº. 706, de 02/07/1.864, assinada pelo Des. Miguel Joaquim Aires do Nascimento, vice-presidente do governo da Província do Mara...

GOVERNADORES NASCIDOS EM PENALVA – MA

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  GOVERNADORES NASCIDOS EM PENALVA – MA.   Penalva é um município brasileiro do Estado do Maranhão, com notáveis fatos ocorridos na vida do seu povo, necessários ao conhecimento escolar, na melhor forma didática e pedagógica de ensino. Conta-se, em sua história republicana, com dois filhos que chegaram ao governo do Estado. Esta narrativa é para resgatar e promover a evolução da   cultura histórica, política e literária desta terra: 1º - MANUEL LOPES DA CUNHA , nascido em Penalva, na Fazenda Descanso, em 25.07.1855, filho de José Mariano da Cunha Magaalhães, época em que este trabalhava na administração do Engenho de Sansapé, na companhia de Jesuítas e Escravos africanos. Formado em direito em Recife, foi nomeado promotor da comarca de Viana-MA., juiz, desembargador, presidente do Tribunal de Justiça e Governador do Maranhão, no período de Março a Novembro de 1.902. Entre outros, era   irmão, mais novo, de Celso Magalhães, jurista, promotor e escritor, e pai de d...

O CRIME DA BARONESA DE GRAJAÚ

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  O CRIME DA BARONESA DE GRAJAÚ Em 1876, Anna Rosa Viana Ribeiro, matou um garoto negro, escravizado, de apenas 8 anos, com nome de Inocêncio. Este crime teve tamanha repercussão que o caso passou a ser conhecido como “O CRIME DA BARONESA DE GRAJAÚ”. Casada com o médico e político liberal, Carlos Fernando Ribeiro, que, em 1.878, teve concedido por D. Pedro II, o título de Barão de Grajaú, Anna Rosa Viana Ribeiro era uma típica senhora da alta sociedade escravagista do Maranhão. Anna Rosa, vinda de uma das principais famílias escravistas de Codó, no interior do Maranhão, já era conhecida pelos castigos cruéis   aos negros escravizados. Em uma ocasião, para se ter ideia de sua brutalidade, ordenou que todos os dentes de uma mulher escravizada, Militina, fossem arrancados apenas por ela sorrir para seu marido. Aberto o inquérito para investigar a morte de Inocêncio, uma criança escravizada, o processo acusatório,   foi comandado pelo promotor de justiça, CELSO MAGALHÃE...

CELSO MAGALHÃES

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  CELSO MAGALHÃES Nascido, Bráulio do. Celso Magalhães, foi registrado em Viana, com o nome de Celso Tertuliano da Cunha Magalhães, em 11 de novembro de 1.849, na fazenda Descanso, município de Penalva e faleceu em São Luís, em 09 de junho de 1.879, de “febre perniciosa”. Foi criado e educado pelos seus avós maternos, o médico português Manoel Lopés Magalhães e D. Maria Cecília Duarte Magalhães, além de professores particulares. Como escritor ficou conhecido como Celso Magalhães, iniciou os seus estudos em Viana, em seguida São Luís e mais tarde em Recife, onde cursou a faculdade de Direito, abrindo caminho para seus irmãos. Figura que exorna o panteon maranhense, em meio a escritores, jornalistas, historiadores e poetas estelares, surge um jurista; jovem promotor público, como um paladino da justiça de seu tempo, ao fazer sentar no banco dos réus a baronesa aristocrata, D. Ana Rosa Viana Ribeiro,  que tirara a vida de um pequeno escravo. Só esse gesto já é o bastante para c...

PENALVA – A CONTAÇÃO DA HISTÓRIA.

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PENALVA – A CONTAÇÃO DA HISTÓRIA. Em 1783, o governador da província do Maranhão, o português, José Teles da Silva, natural da cidade de Penalva do Castelo, em Portugal, após a sua nomeação, por ato da rainha D. Maria I, esposa de D. João V, rei de Portugal, aproveitou as vias navegáveis da província para conhecer a região da baixada maranhense, fazendo-se acompanhar dos jesuítas, navegou pelos rios Mearim, Pindaré, Cajari e Maracu, chegando até a freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Viana. Encantado com as belezas naturais da região, fez contato com índios Gamelas e Timbiras e visitou uma colônia de pescadores que habitavam em palafitas, no lugar chamado Boca do Lago Cajari, denominando aquela viagem, com o nome de missão de São José do Cajari. Após o seu retorno para a capital da província, São Luís, atendendo a pedidos dos jesuítas, mudou o nome da missão para missão de São José de Penalva, em homenagem à sua terra natal, a cidade portuguesa de Penalva do Castelo. Em 1808, c...